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They are not you.

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Não ser ninguém, exceto você mesmo.

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Fingindo ser o que eu já sou.

"Tudo que parece meio bobo é sempre muito bonito, porque não tem complicação. Coisa simples é lindo. E existe muito pouco..."

sábado, 1 de junho de 2013

Só queria dizer que apesar, apesar de tudo, a vida pode ser bonita. Ser bonita não é sinônimo de ser alegre, há uma certa melancolia na beleza que eu vejo. Não existe mais urgências no feliz para sempre. Na verdade, o feliz para sempre se tornou um feliz em alguns momentos, um feliz por segundo, um feliz por olhar, um feliz por abraço e todas essas pequenas felicidades que não são eternas, mas podem ser rotineiras. 

Postado por Valéria A. às 16:07 0 comentários    

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Me impressiona o tanto de dor que um coração pode suportar e ainda assim continuar a bater. Me impressiona a batalha diária que um corpo, uma pessoa, um ser humano totalmente machucado, consegue ganhar ao tentar não chorar. E conseguir. Rir até. É fácil enganar o mundo, as pessoas que realmente não querem saber. Mas tem aquelas, pouquíssimas, que sentem a sombra em cada sorriso, em cada olhar, em cada gesto. Não posso condenar o resto do mundo por não me entender, já que por muito tempo essa foi a tarefa mais árdua que tive. Mas posso exaltar aqueles que, ao menos, se esforçam. O pior, o que dói mesmo, o que me faz faltar o ar, é que tudo isso que sinto e me destrói não tem solução. É como se fosse uma montanha-russa de sentimentos, estou subindo, vou conseguir seguir, está tudo bem e quando menos espero, começo a cair de um abismo que não me deixa ver o fim. Acho que minha vida sempre foi assim, altos e baixos muito distintos. Só que cansa apanhar tanto. Um dia desses percebi que só andava curvada, olhando pro chão, rápido. Percebi na minha postura, o peso que carregava dentro de mim. Me vi não conseguindo olhar nos olhos de ninguém. Me vi tão necessitada de abraços, de um colo, de um lugar confortável para estar. É difícil assumir tal posição, de necessitada. Logo eu, que nunca quis precisar de ninguém e sempre quis que precisassem de mim, aqui, no chão, implorando pra alguém me tirar desse poço que a cada dia afunda mais.

p.s. Tudo passa. Nada é eterno. Aceitemos.

Postado por Valéria A. às 15:09 1 comentários    

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Não vou dizer que é fácil olhar pra trás e ver tudo que já tive. É só que não sofro mais. Já posso olhar sem dor. Já posso falar sobre sem as lágrimas insistirem em descer. Porque no final de tudo, o que sobra são só as nossas lágrimas escondidas. É fácil enganar as pessoas dizendo que está tudo bem, que foi superado. O difícil mesmo é mentir pro seu travesseiro, que aguenta suas piores crises e onde o dia sempre termina. Pega, vê se está úmido. Já não choro mais, desculpa, mas minhas dores sempre vão embora.

Postado por Valéria A. às 07:52 0 comentários    

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Depois de um tempo vamos descartando essas coisas assim miúdas. Às vezes nos apegamos a elas, e como tudo que se gosta a vemos assim, grandiosa. Ah, não nos apeguemos! Vamos abrir os olhos e enxergar tudo a sua maneira. Corra atrás do que irá te fazer bem, não desista por dificuldades que certamente irão aparecer. Ultrapasse-as. Coisas miúdas só podem nos dar sentimentos miúdos, e para quê se contentar com o pouco? 


"E muito pra mim é tão pouco, e pouco eu já não quero mais."

Postado por Valéria A. às 17:20 0 comentários    

cartas eletrônicas I

quinta-feira, 20 de setembro de 2012


Olha, eu nem tava mais pensando em te escrever nada, apesar de saber que você merecia saber de certas coisas que se passam dentro de mim e que não sei falar tão bem como você fala. Mas é que hoje, quase uma semana depois de você ter ido embora, começou a doer. Uma dorzinha assim fina, ainda fraca, mas que incomoda de um tanto... E é ai que eu me preocupo, porque parece que eu tenho um dispositivo contra a dor que mesmo sabendo que é por uma boa causa, meu corpo rejeita, minha cabeça rejeita, menos o meu coração que ainda não quer rejeitar. Eu não sei sofrer, eu evito ao máximo, criei uma armadura que até hoje não imaginava que um dia fosse tirar. O problema é que eu to tirando, to ficando vulnerável e não sei como lidar com isso. Eu que sempre rejeitei essas dores, agora não sei mais como fazer isso. Não sei nem rejeitar nem aceitar. Mas não se preocupe, é que ainda to aprendendo. Parece que você já sabe de tudo, que aceita tudo. Sei bem que você deve estar sofrendo bem mais que eu, já que não é acostumado a sentir saudades e muito menos a rejeitar seus próprios sentimentos. É que você tem uma certeza de tudo, enquanto eu ainda to construindo. Minha sorte é que encontrei alguém tão paciente, que meus erros parecem até besteira, mas eu sei que não são. Eu to mudando, e grande parte dessa mudança eu devo a você. Ainda não sei se isso é bom ou ruim, porque eu gosto de ser como sou, ter essa barreira que me impede de sentir tanto. Não deixo ninguém entrar, não quero deixar ninguém entrar, odeio saber que uma pessoa me conhece tão bem. Mas você entrou, você me conhece e eu ainda não sei o que fazer com tudo isso, é tudo muito novo.
Vá se acostumando, não sei falar, mas quando escrevo, é tudo tão sincero que nem leio depois. Porque fico até com vergonha da minha sinceridade. Eu tenho vergonha de como sou por dentro. Mas não tenho vergonha de te mostrar. Quero que você saiba que eu encontrei em você tudo que sempre quis, tudo que sempre sonhei, só demorei muito pra acreditar nisso, costumo não acreditar que meus sonhos possam se realizar. Eu quero muito ficar com você, mas não vou mentir, confesso que não sei como vou estar depois e se vou ter tanta força pra aguentar o que vem depois. Eu sei que vai valer a pena, tenho plena consciencia disso, mas sou medrosa. Você sabe que sou. 
Fique bem!

Postado por Valéria A. às 21:26 1 comentários    

quinta-feira, 21 de junho de 2012

É assim, a gente sempre acha que o passado foi melhor. Não foi, gente. Não foi. O melhor vai ser agora, mas que preguicinha de começar. Que preguicinha de sair da minha zona de conforto que é dormir e dormir. Quem dorme demais quer fugir da realidade. Sim, eu fujo da realidade. A realidade me assusta e eu ainda sou criança e quero me esconder debaixo da cama, só que durmo. Tenho que parar de achar que não vou ser feliz como antes, porque vou. Até mais. Só porque eu quero. Só basta eu querer.

Postado por Valéria A. às 20:51 0 comentários    

Assisti o filme. Impactante. Logo depois quis ler o livro. Mas não consegui. É assim, acredito que cada livro tem o seu momento certo de ser lido. Já li livros maravilhosos que se hoje fosse lê-los novamente, não os acharia assim. Depende do momento. Parece até que é o livro que me escolhe e não o contrário. Parece que ele espera tal momento da minha vida chegar para poder ser lido e me ensinar algo. Está sendo assim com o livro do Saramago, Ensaio Sobre a Cegueira. Ando meio vazia e queria me encher de algo desesperadamente e acabei pegando um livro desconhecido pra ler, O Filho do Sol, que me segurou por muitas e muitas páginas. Voltei a ler agora a pouco, li um pouco, fui fazer um chá e lá estava o tio Saramago quase gritando para ser lido. É claro que vou terminar minha primeira leitura, que é ótima, só não é o momento dela ainda. Vou ler O Ensaio Sobre a Cegueira. Quero saber qual mensagem o Saramago quer me passar. E se for boa, ensino pra vocês.

Hoje fui escolhida. E não tem sensação melhor. :)

Postado por Valéria A. às 20:34 0 comentários    

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