É assim, a gente sempre acha que o passado foi melhor. Não foi, gente. Não foi. O melhor vai ser agora, mas que preguicinha de começar. Que preguicinha de sair da minha zona de conforto que é dormir e dormir. Quem dorme demais quer fugir da realidade. Sim, eu fujo da realidade. A realidade me assusta e eu ainda sou criança e quero me esconder debaixo da cama, só que durmo. Tenho que parar de achar que não vou ser feliz como antes, porque vou. Até mais. Só porque eu quero. Só basta eu querer.
Assisti o filme. Impactante. Logo depois quis ler o livro. Mas não consegui. É assim, acredito que cada livro tem o seu momento certo de ser lido. Já li livros maravilhosos que se hoje fosse lê-los novamente, não os acharia assim. Depende do momento. Parece até que é o livro que me escolhe e não o contrário. Parece que ele espera tal momento da minha vida chegar para poder ser lido e me ensinar algo. Está sendo assim com o livro do Saramago, Ensaio Sobre a Cegueira. Ando meio vazia e queria me encher de algo desesperadamente e acabei pegando um livro desconhecido pra ler, O Filho do Sol, que me segurou por muitas e muitas páginas. Voltei a ler agora a pouco, li um pouco, fui fazer um chá e lá estava o tio Saramago quase gritando para ser lido. É claro que vou terminar minha primeira leitura, que é ótima, só não é o momento dela ainda. Vou ler O Ensaio Sobre a Cegueira. Quero saber qual mensagem o Saramago quer me passar. E se for boa, ensino pra vocês.
Hoje fui escolhida. E não tem sensação melhor. :)
Postado por Valéria A. às 20:34 0 comentários