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Fingindo ser o que eu já sou.

"Tudo que parece meio bobo é sempre muito bonito, porque não tem complicação. Coisa simples é lindo. E existe muito pouco..."

Cartas que eu não mando (I)

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Querido amigo,

E mais uma vez o que eu temia aconteceu. Fui deixada de lado. E você me prometeu que não seria assim. E foi tão bom ter acreditado nisso, pois quando falou era de coração que eu sei, essas coisas a gente sente. Não estou magoada, nem com raiva e nem gosto menos de você por isso, estou apenas triste e com raiva de mim. Mas por quê? O normal e compreensível seria ter raiva de você, mas eu não consigo, juro que não. O motivo é que você está feliz e isso era tudo que eu mais desejava, e estou aqui, ao invés de feliz por você, triste, mas não por você, por mim mesmo. Amava guardar momentos do meu dia só pra te contar, amava quando se importava comigo, amava as besteiras que a gente falava, amava te zoar, te fazer rir, os apelidos, as conversas intermináveis, os tchaus dolorosos, enfim, amava ser útil de alguma forma pra você. E agora já não sou mais. E de quem é a culpa? De ninguém. Coisas da vida.
Um amigo que me ajudou a entender o que de certa forma já sabia mas não aceitava, não é que você esteja mais feliz sem mim, é só que agora eu nao caibo na sua vida, na sua felicidade. E eu aceitei isso. Demorei, mas aceitei. E não pense que depois disso perdeu uma amiga, pois não perdeu. Ela está aqui, quietinha, esperando. Não ansiosa pra esse seu momento acabar, muito menos torcendo por isso. Ela torce por sua felicidade, estando nela ou não. Agora deixando a 3ª pessoa de lado, quando você precisar eu vou estar aqui. Eu sei que pode demorar dias, meses, anos...mas quem se importa?! Eu vou estar aqui, de braços abertos, porque o bem que você já me fez, não mede nada disso. Pode parecer bobeira e mais um monte de coisas, mas eu não me importo. Deve ser amor, de uma forma diferente, mas deve ser. Então meu amigo, toda a felicidade do mundo pra você.

De sua eterna amiga,

Valéria Nascimento

Postado por Valéria A. às 13:12    

Marcadores: cartas que eu não mando

5 comentários:

André Pimentel disse...

Adorei o texto prima. Muito lindo, muito comovente e incrivelmente abrangente! Já quis mandar vááárias cartas com esse conteúdo. Nesse momento tenho pelo menos três amigos engatilhados pra mandar. Acho que vou fazer um ctrl+c e ctrl+v, rsrs(com créditos, claro). Enfim, seu texto tá show de bola e eu estou impressionado com a evolução de seus textos, você melhorou MUUUUITO em tão curto espaço de tempo. Parabéns e continue nos presenteando com momentos de inspiração e reflexão tão profundos! Grande beijo.

9 de maio de 2009 às 04:56  
Gaby Lirie disse...

Olá Valéria,vi você na comunidade "Jornal das pequenas coisas" e resolvi vim aqui visitar o seu blog.

Adorei ele você escreve muito bem e essa carta me emocionou muito.

Sempre voltarei aqui.

Beijos.

9 de maio de 2009 às 07:12  
James Saint disse...

Caraca heim! Amei, apaixonei e quase chorei aqui!

Muito linda essa carta! *-*

Parabéns!


Beijos!

9 de maio de 2009 às 10:36  
Drii disse...

Nooossaa amigaaah!!
Não conhecia este seu talentoo..
Mtooo lindoo o textoo!
Xegou a me arrepiar akii..
Pq não há ngm neste mundo q nunca tenha passado por uma situação desta..
Soou sua fã número 1.. rsrs..

10 de julho de 2009 às 16:47  
Anônimo disse...

Também gostei muito do texto. essa menina é muito inteligente e gente boa. Parabéns pelo blog.

Artur

30 de agosto de 2009 às 18:07  

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